Perfil Clínico Epidemiológico dos pacientes atendidos no Ambulatório de Oftalmologia da Policlínica da Universidade Vila Velha
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Palavras-chave

Saúde Ocular
Serviços de Saúde Ocular
Oftalmologia
Técnicas de Diagnóstico Oftalmológico

Resumo

Introdução: A caracterização das condições clínicas e epidemiológicas de uma comunidade é importante para estabelecer medidas intervencionistas, sendo que alterações na visão podem influenciar diversos aspectos, como aprendizado, locomoção, independência e interação interpessoal. Objetivou-se traçar o perfil clínico epidemiológico dos pacientes atendidos pela primeira vez no Ambulatório de Oftalmologia da Universidade Vila Velha (UVV) e correlacionar a queixa principal desses pacientes com o diagnóstico clínico.

Métodos: Foi realizado estudo observacional do tipo transversal, retrospectivo por meio de consulta aos prontuários de 1010 pacientes, no período de abril de 2011 a abril de 2013. Os dados foram analisados a partir do cálculo de frequência absoluta e relativa, e aplicação do teste de qui-quadrado.

Resultados: Após a análise dos dados coletados, pode-se observar que 39% eram do sexo feminino e 61% do sexo masculino, sendo que a faixa etária mais prevalente foram os idosos (45,1%). Dentre o total de pacientes, a maioria (25,3%) possuía uma renda de menos de um salário mínimo por pessoa.   As queixas principais mais frequentes foram as dificuldades visuais e outros (prurido ocular, lacrimejamento, sensação de corpo estranho e hiperemia conjuntival). O diagnóstico mais prevalente entre todas das faixas etárias foram as ametropias, sendo que desses pacientes 81,5% faziam uso de lentes.

Conclusão: As dificuldades visuais associadas aos erros refracionais ainda são a principal demanda dos serviços de oftalmologia. Devido à importância da visão, os dados sugerem a necessidade de implementação de ações adequadas para facilitar o acesso dos pacientes ao serviço oftalmológico, pois a maioria são idosos, possuem baixa renda financeira, mas precisam de uma melhor qualidade de vida.

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Os direitos autorais são mantidos pelos autores, que cedem aos Anais do Congresso Capixaba de Medicina de Família e Comunidade permissão para publicarem o artigo e identificarem-se como o publicador original.

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