Trabalho na estratégia Saúde da Família entre médicos recém-formados da EMESCAM
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Palavras-chave

Educação de Graduação em Medicina
Estratégia Saúde da Família
Internato e Residência

Resumo

  Introdução: Na maioria dos municípios do Brasil, a especialização em medicina de família e comunidade não é requerida para que o médico trabalhe na estratégia Saúde da Família (ESF). O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de trabalho na ESF entre médicos recentemente formados pela Escola Superior de Ciências da Santa Casa de Misericórdia de Vitória (EMESCAM). Métodos: Pesquisou-se no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) por médicos formados pela EMESCAM em 2011 e 2012, que ainda não tinham tido tempo de concluir residência médica, e descreveram-se a prevalência e as características do trabalho desses médicos em equipes da ESF. Resultados: Dos 248 médicos, 36 (14,5%) estavam cadastrados em alguma equipe de Saúde da Família. Destes, 20 (55,6%) eram recebiam bolsas de estudo em vez de salários (marcando-os como inscritos no programa Mais Médicos ou PROVAB), e 11 (30,6%) tinham contrato temporário em vez de por tempo indeterminado. Conclusões: É necessário abordar assuntos específicos de atenção primária à saúde na graduação em medicina, e desenvolver políticas de recursos humanos em saúde que garantam a qualificação dos médicos da ESF.
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Os direitos autorais são mantidos pelos autores, que cedem aos Anais do Congresso Capixaba de Medicina de Família e Comunidade permissão para publicarem o artigo e identificarem-se como o publicador original.

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