Resumo
Introdução: Estima-se que no Brasil, tenhamos 11.390 casos novos de tumor esofagiano e 8.554 mortes ao ano, sendo o sexto tumor mais frequente entre os homens e o 15º entre as mulheres, excetuando-se o câncer de pele não melanoma, e oitavo mais frequente no mundo. A incidência em homens é cerca de duas vezes maior do que em mulheres. O tabagismo isoladamente é responsável por 25% dos casos, outros fatores importantes são: consumo de bebidas quentes e/ou alcoólicas.
Apresentação do caso: Paciente masculino, lavrador, etilista e tabagista, sem vínculo com ESF, falecido em 2017. Em 2015, apresentou dificuldade de deambular e emagrecimento. Durante visita domiciliar em 2016, apresentou-se acamado, emagrecido, com abasia, adinamia e disartria, encaminhado a especialistas, solicitado EDA, verificando-se lesão vegetativa em esôfago, encaminhado ao Serviço de Oncologia Hospitalar, optando-se por tratamento paliativo devido à não perspectiva de cura. Posteriormente, equipe de ESF reuniu-se com família, orientou cuidados referente a manutenção da qualidade de vida do paciente diante do diagnóstico e prognóstico, sugerindo dar maior conforto tanto no aspecto emocional quanto físico. A família do paciente passou a dar suporte integral através dos filhos e noras que se revezavam durante a semana para realização dos cuidados, tendo agora como referência a enfermeira da ESF, a quem passaram a procurar e receberam o suporte com orientações sobre os cuidados gerais e curativos.
Conclusão: A atuação da ESF em cuidados paliativos é imprescindível, assim como, o treinamento e orientações da família para dignificar o fim de vida da pessoa.
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