https://ojs.acmfccapixaba.org.br/accmfc/issue/feedAnais do Congresso Capixaba de Medicina de Família e Comunidade2022-12-03T16:02:23-03:00Leonardo Ferreira Fontenelleleonardof@leonardof.med.brOpen Journal Systems<p>Esta é a plataforma de submissão, avaliação e publicação dos trabalhos do Congresso Capixaba de Medicina de Família e Comunidade.</p>https://ojs.acmfccapixaba.org.br/accmfc/article/view/179Temas de pesquisa dos médicos de família e comunidade no Brasil2022-09-26T17:35:50-03:00Leonardo Ferreira Fontenelleleonardof@leonardof.med.brStephani Vogt Rossistevogtrossi@gmail.comMiguel Henrique Moraes de Oliveiramiguelhmoliveira@live.comDiego José Brandãodiegojbrandao@gmail.comThiago Dias Sartitdsarti@gmail.com<p>A medicina de família e comunidade é uma especialidade dedicada à atenção primária, a pedra angular de sistemas de saúde eficazes. A capacidade de pesquisa em atenção primária varia mundialmente, e bancos de dados bibliográficos como o MEDLINE, Scopus e Web of Science não indexam a maior parte da pesquisa em atenção primária proveniente da América Latina. Nosso objetivo foi investigar os temas de pesquisa dos médicos de família e comunitários no Brasil, e correlacionar os temas de pesquisa dos artigos com as trajetórias de seus autores na pós-graduação. Para isso, compilamos uma lista nacional de médicos de família e comunidade, recuperamos seus currículos da Plataforma Lattes, compilamos uma lista de artigos de periódicos e obtivemos suas palavras-chave da LILACS e MEDLINE. Tratando os artigos de periódicos e suas palavras-chave como os dois tipos de nós em uma rede bipartite, derivamos temas de pesquisa usando o algoritmo de dupla projeção, combinando o algoritmo de Leiden com o agrupamento hierárquico. Encontramos dois temas de pesquisa que são os maiores, mais desenvolvidos e mais centrais: a saúde humana e a atenção primária à saúde. Os autores com mestrado ou doutorado em saúde coletiva tinham tanta probabilidade quanto aqueles sem pós-graduação de publicar artigos sobre atenção primária. Por outro lado, os autores com mestrado ou doutorado em medicina tinham maior probabilidade de publicar artigos sobre saúde humana. Após discutir os resultados à luz de pesquisas anteriores e aspectos metodológicos, concluímos haver uma relativa divisão entre atenção primária e pesquisa clínica, e destacamos as implicações para políticas.</p>2022-12-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Leonardo Ferreira Fontenelle, Stephani Vogt Rossi, Miguel Henrique Moraes de Oliveira, Diego José Brandão, Thiago Dias Sartihttps://ojs.acmfccapixaba.org.br/accmfc/article/view/184Efetividade de um programa interdisciplinar de educação em dor na saúde pública2022-10-02T19:59:00-03:00Paula Torrezani Salesptsales@hotmail.comBreno Fortes Carvalho brenofCarvalho@gmail.comIara Souza Ribeiro Riguete nasf.anchieta.es@gmail.comTatiane Bossatonasf.anchieta.es@gmail.comAdriana Gonçalves de Freitas nasf.anchieta.es@gmail.com<p><strong>Introdução</strong>: As dores crônicas impactam a qualidade de vida dos pacientes por estarem associadas a incapacidades funcionais, sofrimento psíquico e alteração das relações sociais. Trata-se de importante problema de saúde pública contemporâneo, com tendência de aumento da prevalência após pandemia do COVID-19 e consequente crescimento da demanda dos serviços de saúde. O manejo dessa condição requer adoção de modelos integrativos de cuidado, com abordagem biopsicossocial dos fatores que modulam a dor e do processo saúde-doença. O objetivo deste estudo é avaliar a efetividade de um programa interdisciplinar de educação em dor na melhoria da autoeficácia e promoção de qualidade de vida em pacientes com dor crônica na saúde pública.</p> <p><strong>Métodos</strong>: Trata-se de ensaio clínico pragmático desenvolvido pelo NASF-AB e Estratégia de Saúde da Família do município de Anchieta junto ao PPG de Saúde Coletiva da UFES. Os pacientes com dor crônica são avaliados pelos médicos da rede e encaminhados para tratamento de Fisioterapia, sendo alocados em grupo intervenção de educação em dor interdisciplinar (associado com nutrição, psicologia e educação física) ou grupo comparação de tratamento convencional. São avaliadas características clínicas da dor por questionários multidimensionais, autoeficácia, qualidade de vida, letramento funcional e perfil sociodemográfico. Para caracterização da amostra será utilizada estatística descritiva e a análise comparativa entre grupos realizada por modelos lineares mistos. Espera-se demonstrar a efetividade do trabalho de educação em dor no âmbito do SUS por ser uma intervenção de tecnologia leve, de baixo custo e acessível, capaz de proporcionar maior conhecimento e autoeficácia para promoção de saúde.</p>2022-12-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Paula Torrezani Sales, Breno Fortes Carvalho , Iara Souza Ribeiro Riguete , Tatiane Bossato, Adriana Gonçalves de Freitas https://ojs.acmfccapixaba.org.br/accmfc/article/view/196Avaliação das diretrizes clínicas da asma relevantes para o Brasil2022-11-02T19:13:28-03:00Leonardo Ferreira Fontenelleleonardof@leonardof.med.brAntônia Bulhões Naegele de Almeidaantonianaegele@gmail.com<p class="western"><strong>Introdução</strong>: A asma é um problema frequente na atenção primária, e diretrizes clínicas de boa qualidade são necessárias para garantir uma prática clínica baseada nas melhores evidências. O objetivo desse estudo será avaliar a qualidade das diretrizes clínicas de asma relevantes para a atenção primária à saúde no Brasil.</p> <p class="western"><strong>Métodos</strong>: Diretrizes clínicas relevantes publicadas nos últimos cinco anos serão localizadas buscando sistematicamente a na MEDLINE, LILACS e BIGG usando a BVS. O Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas mais recente do Ministério da Saúde para asma também será incluído, bem como quaisquer documentos relevantes encontrados nas referências. Para serem incluídas, as diretrizes deverão trazer recomendações clínicas para a abordagem e manejo da asma na atenção primária à saúde ou nos sistemas de saúde como um todo. Também deverão ter um foco no Brasil, ou ser extensivamente usada como referência para uma diretriz com foco nacional. A qualidade das diretrizes clínicas será avaliada usando os instrumentos AGREE II e AGREE-ReX. Todas as etapas serão realizadas em paralelo por ao menos dois autores. Eventuais divergências serão resolvidas mantendo o documento na etapa de triagem, pelo último autor no caso da verificação final de elegibilidade, e por consenso na pontuação de cada item dos instrumentos.</p>2022-12-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Leonardo Ferreira Fontenelle, Antônia Bulhões Naegele de Almeidahttps://ojs.acmfccapixaba.org.br/accmfc/article/view/212Conhecimento dos estudantes de medicina sobre aleitamento materno2022-11-16T09:13:56-03:00Jasmin Januth Vieirajasminjanuth14@gmail.comAnna Clara Piccin Henriques de Souzaannaclara.piccin@gmail.comJoyce de Freitas Souzajoycefreitas.uvv@gmail.comEster Queiroz Galavottiesgalavotti@gmail.comWanêssa Lacerda Potonwanipp@gmail.com<p>O aleitamento materno (AM) é fundamental para o desenvolvimento da criança e da promoção de vínculo entre mãe e filho. Diante disso, é primordial que os estudantes de medicina saibam orientar sobre a temática, a fim de estimularem o AM, por isso, tal estudo teve por objetivo identificar o conhecimento destes em relação ao conhecimento, orientações e manejo do AM. Estudo transversal com 252 estudantes de medicina de uma universidade privada, realizado no 2º semestre de 2021 e 1º semestre de 2022. Os estudantes responderam um questionário que investigou sete domínios que avaliaram o conhecimento e a experiência sobre o AM. O Programa Stata, versão 16.0, foi utilizado nas análises estatísticas. Teste qui-quadrado foi aplicado para verificar diferenças entre os estudantes sem conhecimento prévio sobre AM (<7º período) e os com conhecimento prévio (>7º período). Observou-se que os estudantes com conhecimento prévio obtiveram 65% (IC95% 56,2% - 73,0%) de desempenho no quesito conhecimento geral sobre AM, enquanto os alunos sem conhecimento tiveram 13,2% (IC95% 8,3% - 20,2%). O assunto com melhor desempenho em ambos os grupos, sem diferença estatística significativa, foi sobre efetividade do AM (96,0%; IC95% 92,8 - 97,8). O conteúdo com pior desempenho foi expressão do leite materno, onde 10,8% (IC95% 6,5 - 17,5) dos estudantes sem conhecimento prévio e 16,3% (IC95% 10,7 - 23,9) com conhecimento obtiveram melhor escore. Diante dos resultados obtidos, concluiu-se que os alunos do 7º ao 12º período possuem mais conhecimento acerca do tema em comparação com os alunos dos períodos iniciais, mesmo apresentando desempenho ruim no domínio expressão do leite materno.</p>2022-12-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Jasmin Januth Vieira, Anna Clara Piccin Henriques de Souza, Joyce de Freitas Souza, Ester Queiroz Galavotti, Wanêssa Lacerda Potonhttps://ojs.acmfccapixaba.org.br/accmfc/article/view/215Oferta e ocupação de vagas de residência em medicina de família e comunidade no Brasil, 20202022-11-17T13:11:03-03:00Leonardo Ferreira Fontenelleleonardof@leonardof.med.brLorena Bermudes Permuylorenabermudes@hotmail.comDimítria Lengruber Sesquimdimisesq@hotmail.comMarcelo Santana Vetismarcelo.vetis@gmail.com<p><strong>Introdução</strong>: A ociosidade das vagas é um problema crescente, minando a efetividade da expansão da residência em medicina de família e comunidade no Brasil. Não se sabe até que ponto as vagas ociosas estão sendo efetivamente ofertadas pelos programas de residência.</p> <p><strong>Objetivo</strong>: Descrever a oferta e a ocupação de vagas de residência médica em medicina de família e comunidade no Brasil, para estimar até que ponto a não-oferta de vagas explica sua ociosidade.</p> <p><strong>Métodos</strong>: Obtivemos junto à Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC) os dados de um levantamento de programas de residência em 2020, incluindo o número de vagas de primeiro ano (R1) ofertadas e ocupadas. Em seguida, perguntamos aos supervisores dos programas o número de vagas de R1 autorizadas para o mesmo ano, e consultamos dados governamentais publicamente disponíveis. Descrevemos a oferta e a ocupação de vagas de residência em função da localização da sede, da natureza jurídica das instituições proponentes, e da complementação da bolsa dos residentes.</p> <p><strong>Resultados</strong>: Dos 72 programas que responderam ao levantamento da SBMFC, 28 nos informaram o número de vagas autorizadas. Esses últimos somavam 506 vagas autorizadas, das quais 417 (82%) tinham sido ofertadas. Os 72 programas tinham ofertado ao todo 948 vagas, das quais 651 (69%) tinham sido ocupadas. Dentre as vagas ociosas (autorizadas mas não ocupadas), 42% não tinham sido ofertadas pelos respectivos programas. Este último percentual foi maior na região Sul; nos programas com sede em municípios de menor porte populacional; nas instituições proponentes estaduais (ou distritais) ou privadas; e em programas sem suplementação da bolsa de residência.</p> <p><strong>Conclusão</strong>: Para melhor elucidar os motivos para a ociosidade de vagas de residência em medicina de família e comunidade, futuras pesquisas devem considerar separadamente a oferta e a ocupação das vagas. Da mesma forma, políticas de formação de profissionais para o Sistema Único de Saúde poderiam beneficiar-se do monitoramento da efetiva oferta das vagas autorizadas.</p>2022-12-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Leonardo Ferreira Fontenelle, Lorena Bermudes Permuy, Dimítria Lengruber Sesquim, Marcelo Santana Vetishttps://ojs.acmfccapixaba.org.br/accmfc/article/view/217Editorial da terceira edição dos Anais do Congresso Capixaba de Medicina de Família e Comunidade2022-12-03T14:51:20-03:00Leonardo Ferreira Fontenelleleonardof@leonardof.med.brFelipe Alves dos Santosfelipexim@gmail.com2022-12-03T00:00:00-03:00Copyright (c) 2022 Leonardo Ferreira Fontenelle, Felipe Alves dos Santos