A importância do preceptor especialista em Medicina de família e comunidade no internato em Atenção Primaria a Saúde
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Palavras-chave

Medicina de Família e Comunidade
Atenção Primária à Saúde
Internato e Residência

Resumo

Introdução: Sabemos que a reformulação do currículo para a formação médica no Brasil com um maior foco na atenção primária a saúde, é teoricamente nova. Durante nossa formação acadêmica, nos deparamos com alguns preceptores com aquela tradicional visão hospitalocêntrica, que focalizam o ensino em maior parte na assistência curativa. O especialista em Medicina de Família e Comunidade (MFC) veio para mudar essa realidade em nossa graduação, nos levando a desenvolver a competência do cuidado integral. Mostrando que através da atenção primária em saúde é possível obter até 90% de resolubilidade das demandas trazidas pela população. O objetivo deste trabalho foi relatar a importância do preceptor especialista em Medicina de Família e Comunidade na formação acadêmica no internato em Atenção Primária a Saúde.
Métodos: Relato de experiência acadêmica com alunos do curso de Medicina do quinto ano, no internato em atenção primária à saúde, na Estratégia de Saúde da Família do Bairro São Pedro, Colatina – ES, realizado no primeiro semestre do ano de 2017.
Resultados: As novas Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em medicina vêm sendo aplicadas em nosso Centro Universitário. Possuímos um programa de Residência Médica em MFC e um preceptor especialista em MFC no internato em Atenção Primária a Saúde. Isso vem contribuindo para formação de médicos generalistas capacitados para atuar no processo de saúde-doença em seus diferentes níveis de atenção, com ações em promoção, prevenção, recuperação e reabilitação a saúde, na integralidade do atendimento. O preceptor especialista em Medicina de Família e Comunidade tem papel fundamental nessa formação acadêmica, por ser a especialidade médica que se ocupa da manutenção e resolução dos problemas de saúde mais frequentes na população, atendendo pessoas, famílias e comunidades, independente do sexo, idade, órgão ou sistema afetado, servindo de porta de entrada para resolver a maioria dos problemas de saúde.
Conclusões: O internato em Atenção Primária a Saúde realizado com um preceptor especialista em Medicina de Família e Comunidade, usando as ferramentas disponíveis, é essencial na formação médica, por ser uma especialidade que atua de forma integral no processo saúde-doença, não mantendo o foco apenas na cura, mas também na prevenção em seus diversos níveis.

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Os direitos autorais são mantidos pelos autores, que cedem aos Anais do Congresso Capixaba de Medicina de Família e Comunidade permissão para publicarem o artigo e identificarem-se como o publicador original.

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